A Esperança (NÃO) é a última que morre

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A Esperança (NÃO) é a última que morre

A esperança não é um fio frágil que se rompe no vento, nem uma chama pequena que se apaga na escuridão. Ela é raiz profunda, fincada no coração daquele que crê.

A esperança não é o último suspiro de quem desiste, mas o primeiro fôlego de quem insiste. Ela não depende do que se vê, do que se toca, mas nasce de algo maior, invisível, uma promessa gravada no próprio tecido da alma.
Abraão é um exemplo vivo de que a fé verdadeira não depende do que os olhos enxergam ou do que o coração sente, mas do Deus que promete. Ele olhou para sua realidade — um corpo sem vitalidade e um ventre estéril — e escolheu crer, mesmo contra toda esperança. Sua fé não negou as circunstâncias; ela simplesmente se agarrou à certeza de que Deus era poderoso para cumprir o que havia prometido.

A esperança nunca morre, porque não pertence ao tempo. Ela não se limita ao hoje ou ao amanhã, mas atravessa eras, sustenta gerações, se renova na fé daquele que escolhe acreditar, mesmo quando tudo ao redor parece dizer “não”.

Ela é a certeza de que o impossível é só uma palavra, de que o vale mais escuro é só uma passagem e de que o silêncio não é o fim, mas o espaço onde Deus trabalha longe da vista.
A esperança é viva porque não está sozinha. Ela caminha de mãos dadas com a fé e o amor, resistindo às tempestades, abraçando a eternidade. Porque no fundo, a esperança não é sobre nós, mas sobre quem a sustenta: o próprio Deus.

E se Deus vive, como pode a esperança morrer?
Deus é perfeito em tudo o que faz. Suas promessas não são palavras vazias, mas decretos carregados de poder. E, mesmo quando não entendemos, Ele continua trabalhando. No silêncio, Ele molda. Na espera, Ele fortalece. No invisível, Ele realiza.

Pois nem os ouvidos conseguiram ouvir, nem os olhos foram capazes de ver, nem o coração alcançou aquilo que Deus criou em Sua perfeição, decidiu em Sua vontade e realizou em Seu poder no coração daqueles que escolheram descansar em Seu infinito amor.

“Abraão, contra toda esperança, em esperança creu, tornando-se assim pai de muitas nações, como foi dito a seu respeito: “Assim será a sua descendência”. – Romanos 4:18

texto escrito por Gabriel Silvério

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