Na maioria das vezes nós não fazemos ideia do que dirige nosso modo de compreender e interagir com o mundo. Desde as coisas mais simples, como o modo de organizar nossa família no dia a dia, até os temas mais complexos, como pena de morte e aborto, estamos pensando e agindo com base em alguma coisa, que normalmente não é percebida. Nós simplesmente acreditamos ser natural viver assim.

Essa dificuldade de perceber o que direciona nossos pensamentos, sentimentos e ações se torna ainda mais problemática quando lidamos com pessoas diferentes de nós. Como é possível que não vejam o que estamos vendo?
Tudo isso cria diversas dificuldades para compreendermos a nós mesmos e aos outros. Isso atrapalha a nossa caminhada com Deus em crescimento e santificação, e atrapalha a nossa comunicação do evangelho aos outros no evangelismo e apologética.

Mas e se pudéssemos crescer na percepção disso que opera nas bases de nossa vida? E se pudéssemos, com sabedoria bíblica, discernir pressupostos e valores, inclinações culturais e naturais que moldam nossa identidade? E se, com os olhos abertos para tudo isso, pudéssemos crescer na vida com Deus e no alcance àqueles que vivem sem Jesus?